segunda-feira, 17 de março de 2014
segunda-feira, 10 de março de 2014
Lenda de S. Cristovão
Conta a lenda que um barqueiro que se chamava Óforos estava a consertar o seu pequeno barco quando um menino lhe pediu para o levar até à outra margem do rio.
O barqueiro tentou de novo consertar o barco mas não conseguiu.
Nesse momento o menino disse:
- podes levar-me até à margem; afinal uma criança não pesa assim tanto para levar ao ombro.
O barqueiro disse que ele tinha razão e pôs o menino ao ombro.
Mas o menino pesava tanto que ele atravessou o rio com as costas curvadas.
Quando chegou à outra margem do rio estava tão cansado que desabafou:
- Menino afinal eras tão pesado que tive a sensação que trazia o mundo às costas.
- Pois bom homem foi exactamente o que trouxeste ao ombro.
E o menino desapareceu.
O barqueiro já estava tão admirado com o menino pesar tanto que quase desmaiou de espanto ao ver o seu barco consertado.

O barqueiro tentou de novo consertar o barco mas não conseguiu.
Nesse momento o menino disse:
- podes levar-me até à margem; afinal uma criança não pesa assim tanto para levar ao ombro.
O barqueiro disse que ele tinha razão e pôs o menino ao ombro.
Mas o menino pesava tanto que ele atravessou o rio com as costas curvadas.
Quando chegou à outra margem do rio estava tão cansado que desabafou:
- Menino afinal eras tão pesado que tive a sensação que trazia o mundo às costas.
- Pois bom homem foi exactamente o que trouxeste ao ombro.
E o menino desapareceu.
O barqueiro já estava tão admirado com o menino pesar tanto que quase desmaiou de espanto ao ver o seu barco consertado.
O Cavaleiro Valente dos Arcos da Amoreira
Contam as pessoas idosas, que em tempo de Reis, no Castelo de Elvas reinava um rei e sua filha.
Diz a lenda que a filha do rei conhecera um cavaleiro pelo qual se apaixonou.
Naquele tempo não era permitido que a filha do rei se casasse com nenhum rapaz que não pertencesse à realeza.
Como o cavaleiro e a princesa se amavam, o rei decidiu , impor uma prova de valor ao cavaleiro .
O rei mandou chamar à sua presença o cavaleiro , dizendo-lhe que se ele conseguisse roubar, o estandarte de Espanha , e lho trouxesse, lhe concedia a mão da princesa.
O cavaleiro ouvindo isto, alimentou o seu cavalo durante vários dias a favas.
Quando chegou o dia, da festa de Espanha ,o cavaleiro partiu cavalgando dia e noite sem parar.
Quando,este chegou à festa roubou o estandarte e regressou cavalgando sem parar .
Ao chegar a Elvas dirigiu-se ao Castelo .Para sua supresa o Castelo estava fechado, por ordem do Rei.O cavaleiro não sabendo o que se passava cavalgou todas as muralhas em volta do castelo procurando uma entrada aberta mas não conseguiu.
Desesperado fugiu da perseguição dos espanhóis, mas o seu cavalo
cansado rebentou, dando então hipótese à sua captura e morte.
Antes de morrer disse:
- Morra o homem e deixe a fama.

Diz a lenda que a filha do rei conhecera um cavaleiro pelo qual se apaixonou.
Naquele tempo não era permitido que a filha do rei se casasse com nenhum rapaz que não pertencesse à realeza.
Como o cavaleiro e a princesa se amavam, o rei decidiu , impor uma prova de valor ao cavaleiro .
O rei mandou chamar à sua presença o cavaleiro , dizendo-lhe que se ele conseguisse roubar, o estandarte de Espanha , e lho trouxesse, lhe concedia a mão da princesa.
O cavaleiro ouvindo isto, alimentou o seu cavalo durante vários dias a favas.
Quando chegou o dia, da festa de Espanha ,o cavaleiro partiu cavalgando dia e noite sem parar.
Quando,este chegou à festa roubou o estandarte e regressou cavalgando sem parar .
Ao chegar a Elvas dirigiu-se ao Castelo .Para sua supresa o Castelo estava fechado, por ordem do Rei.O cavaleiro não sabendo o que se passava cavalgou todas as muralhas em volta do castelo procurando uma entrada aberta mas não conseguiu.
Desesperado fugiu da perseguição dos espanhóis, mas o seu cavalo
cansado rebentou, dando então hipótese à sua captura e morte.
Antes de morrer disse:
- Morra o homem e deixe a fama.
Lenda dos Corredores de Fado
Antigamente, diz a lenda, que os pais que tivessem sete rapazes ou sete raparigas todos seguidos, o mais velho tinha de ser padrinho do mais novo, se não o mais novo ia "correr o fado", ou seja, à meia-noite ele ou ela transformava-se num animal. Depois, quando chegava à porta de uma pessoa que sabia que ia aparecer o "corredor", ele ou ela (corredor) ia espreitar pela fechadura da porta. O dono da casa já tinha em seu poder um objecto para o picar.
Consta que uma vez, um "corredor" foi picado na vista, depois, quando acabou o "fado" e se transformou novamente na pessoa que era, verificou que estava cego dessa vista e foi agradecer à pessoa que lhe quebrou o "fado".
Antigamente, diz a lenda, que os pais que tivessem sete rapazes ou sete raparigas todos seguidos, o mais velho tinha de ser padrinho do mais novo, se não o mais novo ia "correr o fado", ou seja, à meia-noite ele ou ela transformava-se num animal. Depois, quando chegava à porta de uma pessoa que sabia que ia aparecer o "corredor", ele ou ela (corredor) ia espreitar pela fechadura da porta. O dono da casa já tinha em seu poder um objecto para o picar.

O CROCODILO (Lenda de Timor)
Num dia, um crocodilo que gemia de infelicidade viu que a morte estava perto.
Um rapaz, que estava a tomar banho, ouviu os seus gemidos e com vontade foi ajudá-lo.
O rapaz viu que o crocodilo pesava pouco, pegou nele e levou-o para a água.
O crocodilo, satisfeito e alegre, não sabia como agradecer ao rapaz, disse:
- «Quando algum crocodilo fizer-te mal, não hesites e chama por mim, eu correrei a salvar-te.
Para me lembrares dizes assim:
- Amigo, lembra-te do bem de que te fiz - eu virei logo oferecer-te o meu dorso.
Se quiseres passear agora pelo mar, eu levo-te».
O menino confiava no crocodilo e aceitou.
Quando o menino voltou para casa já era tarde.
Foi sempre assim, até que um dia o crocodilo teve desejo de o comer, mas por outro lado lembrou-se do bem que o rapaz tinha feito e foi pedir conselhos aos animais do mar:
- Devemos fazer bem ou mal a quem nos fez bem?
E todos responderam que devemos fazer bem.
O crocodilo não ficou contente com aquela resposta, e então foi pedir os mesmos conselhos aos animais da terra.
E todos lhe deram a mesma resposta.
Então chegou a vez de ir perguntar ao macaco.
O macaco saltava e pulava e, arregalando os olhos, perguntou admirado:
- O que dizes tu?!
E o crocodilo repetiu o que perguntou aos outros animais.
O macaco muito admirado deu-lhe um grande sermão:
- Tu queres comer o teu amigo que, quando um dia, estavas prestes a morrer à seca do sol, o rapaz pegou em ti e transportou-te para o mar e tu, em paga, queres comê-lo?
Fugindo de tão feio pensamento do crocodilo, o macaco foi para cima da árvore.
O crocodilo ficou tão envergonhado que não pensou mais naquela ideia.
Depois foi ter com o amigo e disse.
- Amigo, o favor que me fizeste, nunca te poderei pagar, em breve vou morrer e tu e os teus descendentes devem voltar para terra e comer a minha carne.
Os naturais de Timor dizem que a sua ilha tem a forma de um crocodilo, e os velhos chamam ao crocodilo antepassado ou avô.
Um rapaz, que estava a tomar banho, ouviu os seus gemidos e com vontade foi ajudá-lo.
O rapaz viu que o crocodilo pesava pouco, pegou nele e levou-o para a água.
O crocodilo, satisfeito e alegre, não sabia como agradecer ao rapaz, disse:
- «Quando algum crocodilo fizer-te mal, não hesites e chama por mim, eu correrei a salvar-te.
Para me lembrares dizes assim:
- Amigo, lembra-te do bem de que te fiz - eu virei logo oferecer-te o meu dorso.
Se quiseres passear agora pelo mar, eu levo-te».
O menino confiava no crocodilo e aceitou.
Quando o menino voltou para casa já era tarde.
Foi sempre assim, até que um dia o crocodilo teve desejo de o comer, mas por outro lado lembrou-se do bem que o rapaz tinha feito e foi pedir conselhos aos animais do mar:
- Devemos fazer bem ou mal a quem nos fez bem?
E todos responderam que devemos fazer bem.
O crocodilo não ficou contente com aquela resposta, e então foi pedir os mesmos conselhos aos animais da terra.
E todos lhe deram a mesma resposta.
Então chegou a vez de ir perguntar ao macaco.
O macaco saltava e pulava e, arregalando os olhos, perguntou admirado:
- O que dizes tu?!
E o crocodilo repetiu o que perguntou aos outros animais.
O macaco muito admirado deu-lhe um grande sermão:
- Tu queres comer o teu amigo que, quando um dia, estavas prestes a morrer à seca do sol, o rapaz pegou em ti e transportou-te para o mar e tu, em paga, queres comê-lo?
Fugindo de tão feio pensamento do crocodilo, o macaco foi para cima da árvore.
O crocodilo ficou tão envergonhado que não pensou mais naquela ideia.
Depois foi ter com o amigo e disse.
- Amigo, o favor que me fizeste, nunca te poderei pagar, em breve vou morrer e tu e os teus descendentes devem voltar para terra e comer a minha carne.
Os naturais de Timor dizem que a sua ilha tem a forma de um crocodilo, e os velhos chamam ao crocodilo antepassado ou avô.

Há muitos anos havia um pastor que todas as noites se encontrava com uma estrela no alto da serra.
Um certo dia chegou aos ouvidos do Rei que o pastor falava com essa estrela e o Rei mandou chamar o pastor e propôs-lhe que trocasse a sua estrela por uma grande riqueza.
O pastor disse-lhe que não trocaria a sua amiga, e que antes queria continuar a ser pobre do que perder a sua querida estrela.
O pastor voltou à sua cabana no alto da serra e ouviu a estrela dizer que já sentia receio do pastor se entusiasmar pelo dinheiro e deixar a estrela ir para as mãos do poderoso Rei.
O pastor disse-lhe que vale mais uma amiga do que muito dinheiro e disse-lhe também com voz de profeta que daí em diante aquela serra se chamaria "Serra da Estrela".
E até agora diz-se que no alto da serra há uma estrela que brilha de maneira diferente, ainda à procura do velho pastor.
Há muitos anos, passando em Portugal, uma família de peregrinos foi hospedar-se numa estalagem dessa mesma cidade, levando consigo um saco cheio de farnel.
Mas como o estalajadeiro era muito ganancioso chamou a polícia dizendo que a família de peregrinos o tinham roubado. Quando chegou a polícia disseram ao chefe da família de peregrinos que ele estava condenado á morte. O chefe dos peregrinos disse: - É tão verdade eu estar inocente como este galo cantar! E o mais engraçado de tudo, é que o galo ao chefe da família dizer isso o galo cantou mesmo. E agora além da tradição oral, existe também a canção, a estátua do nosso Sr. do galo e o galo feito de barro colorido. Esta estátua do nosso Sr. do galo situa-se à saída de Barcelinhos. |
Subscrever:
Mensagens (Atom)